sexta-feira, 15 de junho de 2007

2005 - PRIMEIRO DOCUMENTO


"MISSÃO"
Integrar a sociedade no processo de construção do futuro sustentável através de ações continuadas, buscando a qualidade de vida.


"VALORES" :

AMOR

SABEDORIA

JUSTIÇA

ÉTICA

SOLIDARIEDADE

RESPONSABILIDADE

TRANSPARÊNCIA

DEMOCRACIA

EQÜIDADE

DIGNIDADE

CREDIBILIDADE

RESPEITO

HUMILDADE

TOLERÂNCIA


INTRODUÇÃO

Este trabalho apresenta a AGENDA 21 explicando seus conceitos e relatando resumidamente a historia da construção deste processo no município de Americana até o atual estágio, destacando a Visão, a Missão e Valores que constituem os princípios fundamentais que nortearam as ações até então desenvolvidas. Apresentaremos os resultados dos trabalhos dos Grupos Temáticos, produzidos por cerca de 80 voluntários, conhecedores e experientes em suas respectivas áreas que, em espírito solidário, voluntarioso e participativo tem contribuído brilhantemente para identificação dos cenários e diagnósticos de cada assunto, construindo coletivamente uma visão de futuro compartilhada e almejada por todos, para que nossa cidade preserve e melhore a qualidade de vida garantindo sua sustentabilidade para as próximas gerações.

Na parte final, relatamos nossa expectativa em busca da sensibilização e adesão de novas parcerias junto à Iniciativa Privada, no sentido de conseguirmos o apoio financeiro necessário e suficiente para sustentar a continuidade de implementação da Agenda 21 de Americana.

Este dignificante trabalho, alavancado pelas potencialidades locais com o respaldo da metodologia estratégica e participativa construido à muitas mãos pela Sociedade Civil local em parceria com os Poderes Públicos, certamente nos conduzirá aos objetivos almejados coroando de pleno êxito os esforços empenhados, em todas as etapas deste processo, multiplicando as ações de forma a envolver todos os cidadãos de nosso município num esforço integrado e participativo, provando que a construção de um novo mundo é possível desde que saibamos com inteligência e desenvoltura transformar os nossos sonhos em realidade.


AGENDA 21

A Conferencia das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, reunião de 179 países, realizada no Rio de Janeiro, em 1992,aprovou um documento contendo compromissos para mudança do padrão de desenvolvimento a ser implementado ao longo do século XXI , denominando-o Agenda 21 . Fica resgatado, assim, o termo “agenda” no sentido de intenções, desígnio, desejo de mudança para um modelo de civilização em que predominasse o equilíbrio ambiental e a justiça entre as nações.

A AGENDA 21 Global é formada por um compilado de ações agrupadas em 40 capítulos a serem implementadas ao longo do Século 21, em comum acordo com os países participantes. Seguindo estas premissas cada país ficou de elaborar sua própria Agenda 21 de forma integrada, mas que atendesse suas necessidades individuais e locais, daí o slogan : PENSAR GLOBALMENTE E AGIR LOCALMENTE.


O processo de elaboração da Agenda 21 Brasileira, conduzido pela Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21 Nacional - CPDS - tem por objetivo redefinir o modelo de desenvolvimento do país, introduzindo o conceito de sustentabilidade e qualificando-o com os tons das potencialidades e das vulnerabilidades do Brasil no quadro internacional.

Mais do que um documento, a Agenda 21 Brasileira é um processo de planejamento participativo que analisa a situação atual do País, Estados, Municípios e Regiões, e planeja o futuro de forma sustentável.

Esse processo de planejamento está envolvendo os chamados parceiros do desenvolvimento sustentável, isto é, os diferentes atores econômicos e sociais e os formadores de opinião vinculados não apenas à questão ambiental, mas também à participação democrática e à representação cível, para a formação de parcerias e compromissos com metas de curto, médio e longo prazo.

A agenda 21 não é, portanto, um plano de Governo, mas uma proposta de estratégia destinada a subsidiá-lo e a ser adaptada, no tempo e no espaço, às peculiaridades de cada país e ao sentimento de sua população.

Para construir-se um novo modelo de sociedade são necessárias mudanças comportamentais transformadoras que permitam planejar o futuro sustentável de forma continuada e compartilhada com toda a sociedade.


O MUNICÍPIO DE AMERICANA

HISTÓRICOS

Os primeiros registros sobre a ocupação do território de Americana datam do final do século XVIII e fazem menção a Antônio Machado de Campos, Antonio de Sampaio Ferraz, Francisco de São Paulo e André de Campos Furquim, que se estabeleceram nas terras de Salto Grande, distribuídas ao longo das margens dos rios Atibaia e Jaguari, formadores do Rio Piracicaba, onde cultivavam a cana de açúcar e produziam a aguardente.

Posteriormente as culturas do café e do algodão foram sendo implantadas. A imigração norte americana , a partir de 1865, marca um período de desenvolvimento no campo da agricultura, com o aprimoramento do cultivo do algodão, da educação e em atividades médicas e odontológicas.

A construção da Companhia Paulista de Estrada de Ferro, iniciativa dos fazendeiros de café da região, facilitava o escoamento desses produtos regionais.

Nesse período, com o loteamento de terras ao redor da estação, pelo Capitão Ignácio Correa Pacheco, formou-se o 1º Núcleo Urbano.A estação de Santa Bárbara, como se chamava no início teve sua inauguração em 27 de agosto de 1875, com a presença de D. Pedro II.

Também nesta época tivemos a inauguração de uma tecelagem de algodão, situada na Fazenda São Domingos ( atual bairro Carioba), por Antonio e Augusto de Souza Queiroz e Willian Putney Raslton, sendo esta uma das três primeiras tecelagens do estado de São Paulo e o embrião do parque industrial e da vocação têxtil da cidade. Posteriormente adquirida pela família Müller, de origem alemã que transplantaram para a localidade toda a concepção de urbanização baseada no estilo europeu que se materializou nas edificações das fábricas, residências patronais, hotel, escola, cooperativa, moradias dos operários e infra estrutura sendo Carioba um dos primeiros locais a receber a pavimentação asfáltica na América Latina.

Carioba ao lado da importante atividade têxtil que atraía a mão de obra dos imigrantes estabelecidos na região, oferecia também inúmeras possibilidades de educação e lazer em meio a uma intensa participação cultural.

Tornou-se um cartão de visitas, recebendo visitantes tanto do Brasil como do Exterior.

Por várias décadas foi o centro da atividade têxtil que depois se irradiou para a Vila Americana, principalmente a partir de 1940.Os imigrantes italianos (1887) muito colaboraram nos serviços da lavoura, construíram a 1ª Igreja de Americana em meados de 1896 e posteriormente se deslocaram para a indústria têxtil.Conhecida como Vila dos Americanos até 1904, a cidade tornou-se Distrito de paz de Santo Antonio de Vila Americana( Comarca de Campinas), depois Vila Americana em 1924 e em 1953 Comarca de Americana.

Na década de 1930 iniciou-se em Americana a modalidade de trabalho à fação, o que caracteriza o desenvolvimento da cidade baseado num grande número de pequenas empresas têxteis. Em 1941 por iniciativa do Sr. Álvaro Cechino foi criada a Cooperativa Industrial de Tecidos de Rayon de Americana - CITRA- primeira experiência cooperativista no campo têxtil que em 1944 tornou-se Companhia.

As décadas subsequentes ao pós guerra foram marcadas pela proliferação de fábricas de tecidos de rayon e o sistema de trabalho a Fação.

Essas atividades embora enfrentando crises sucessivas se estendeu a todas as cidades da região ( Nova Odessa, Sumaré e Santa Barbara D Oeste) garantindo a ascensão, a mobilidade social e atraindo migrantes vindos do meio rural.

As condições de vida aqui encontradas fizeram dessas pessoas profissionais da indústria têxtil e nesse contexto podemos destacar o trabalho da mulher.

Na década de 60 os industriais se unem para melhor divulgação de Americana como centro produtor de tecidos e criam a FIDAM Feira Industrial de Americana .

O parque industrial do município iniciou sua diversificação na década de 1970 com a implantação de indústrias multinacionais e uma nova leva de migrantes ocupam seu espaço urbano tornando-se necessário que o poder público municipal tome iniciativas para as políticas públicas de infra-estrutura, educação e habitação.

Na década de 80 o município apesar de despontar com uma boa qualidade de vida, enfrenta as conseqüências das crises da economia nacional.

No início dos anos 90, com a abertura indiscriminada da importação, o setor têxtil amarga considerável queda e muitas empresas deixaram de existir.

No entanto, as industrias restantes, que se modernizaram, estão produzindo, no total, muito mais tecidos do que antes da queda.

Por iniciativa da ACIA – Associação Comercial e Industrial de Americana e do SINDITEC – Sindicato das Industrias de Tecelagens de Americana e com o apoio da Prefeitura Municipal de Americana e o empenho do Prefeito Sr. Érich Hetzl Júnior através dos deputados Sr. Vanderlei Macris e Antonio Mentor foi proposto e aprovado pelo Governo Estadual a criação do PÓLO TECNOLÓGICO DA INSDÚSTRIA TÊXTIL E DE CONFECÇÕES DE AMERICANA, SANTA BÁRBARA D´OESTE, NOVA ODESSA, SUMARÉ E HORTOLÂNDIA, através da Lei Estadual nº11.274, de 03 de Dezembro de 2002, cujo os objetivos principais são a coordenação e o desenvolvimento da cadeia têxtil regional buscando a integração desde os produtores de matérias primas até o produto final.

Atualmente o Pólo se encontra na fase de formalização pela constituição do consórcio do Pólo Têxtil e que se incumbirá do desenvolvimento dos objetivos previstos na Lei Estadual.

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Americana, as Prefeituras Municipais que compõem o Pólo e as entidades representantes do setor estão finalizando a constituição deste consórcio intermunicipal.


ASPECTOS REFERENCIAIS DE AMERICANA

O município tem uma área total de 144Km² ( 86Km² área ocupada, 13Km² de área de represa( Salto Grande), 32km² de pós-represa e 13Km² de espaços vazios urbanos) . Limita-se ao norte com Limeira, nordeste com Cosmópolis, oeste com Santa Barbara D Oeste, sul com Nova Odessa e a leste com Paulínia . Sua localização geográfica é Latitude 22°44¢21²S e Longitude47°19¢53²W.

As vias de acesso para o município são as rodovias Anhanguera(SP 330) e Luiz de Queiroz (SP 304).

O censo de 2000 apontava para uma população de 182.592 habitantes, e o IBGE estima o crescimento anual da população em 1.941% em 2004 a população era estimada em 197.185 habitantes, com uma densidade demográfica de 1.369 hab./Km².

A taxa de urbanização é de 99,8% e a de alfabetização da população é de 96% .

O índice de Desenvolvimento Humano do Município IDHM é de 0,840 sendo sua classificação estadual a 19ª e a 5ª da RMC, em termos de competitividade Estadual é a 4ª e a 2ª na RMC.

No Índice Paulista de Responsabilidade Social IRPS Americana foi classificada em 2000 e 2002 no grupo 1- município com nível elevado de riqueza e bons níveis de indicadores sociais.

O Índice Paulista de Vulnerabilidade Social IPVS, analisa as situações de maior ou menor vulnerabilidade às quais a população se encontra exposta e classifica-a em seis grupos , em Americana as características desses grupos são :• grupo 1 ( nenhuma vulnerabilidade social) 10.155 pessoas 5,6% • grupo 2 (vulnerabilidade muito baixa) 74.688 pessoas 40,9% • grupo 3 ( vulnerabilidade baixa 69.070 pessoas 37,9% • grupo 4 ( vulnerabilidade média) 15.523 pessoas 8,5% • grupo 5 ( vulnerabilidade alta) 9.556 pessoas 5,2% • grupo 6 ( vulnerabilidade muito alta) 3.470 pessoas 1,9%. Os índices apresentados indicam que temos uma qualidade de vida muito boa, além de termos uma exece4lente localização geográfica.

Com o foco desenvolvimentista permeando a história do município, o meio ambiente nunca foi uma grande preocupação, apesar de termos tido ações pontuais na década de 80 como a implantação do sistema de tratamento de esgoto e do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente.

Temos hoje um legado de muitos problemas de meio ambiente, e a sociedade civil em parceria com os poderes constituídos trabalha para resolvê-los.

Prova deste espírito está na criação da Secretaria do Meio Ambiente e reativação do COMDEMA pela administração municipal, a Comissão Permanente de Meio Ambiente e a Comissão Especial sobre a Represa do Salto Grande e Ribeirão Quilombo da Câmara Municipal, além dos inúmeros projetos das ONGs Ambientalistas.


A AGENDA 21 LOCAL

Com base no que ficou definido na Agenda 21 Brasileira desencadeou-se um processo de construção das Agendas 21 nos Estados e nos Municípios de forma a identificar demandas pontuais e estabelecer ações voltadas ao desenvolvimento sustentável e integrado, conforme as peculiaridades locais.

Em Americana, o processo de construção da Agenda 21 desencadeou-se em duas frentes, à partir da iniciativa do COMDEMA, com base no Oficio protocolado sob No. 6447/2002 na Câmara Municipal e algum tempo depois por um grupo de cidadãos que começou a discutir o assunto.

O Presidente da Câmara vereador Celso Zoppi, cinco meses depois, homologou junto aquela Casa de Leis o lançamento da Agenda 21 de Americana, efetivado em 21 de Março de 2003.

Realizou-se então o 1º. FÓRUM da AGENDA 21 no Município, contando com a participação da Sociedade Civil representada por inúmeras Entidades, Associações e Pessoas Físicas em conjunto com os Poderes Executivo e Legislativo. A Plenária do 1º FÓRUM da AGENDA 21 elegeu uma Comissão Provisória que seria encarregada de organizar o processo de construção no Município.

A Comissão inicial era composta por 7 (sete) membros representantes de órgão de classe, sindicato, entidades e clubes de serviço. Endossando a participação do Poder Executivo, o Dr. Erich Hetzl Júnior - Prefeito Municipal editou o Decreto N º 5.936, de 20 de outubro de 2003 constituindo a Comissão Municipal para Implementação da Agenda 21, nomeando representantes do Poder Público e da Sociedade Civil Organizada.

Todavia, como o processo é dinâmico e continuado, esta COMISSÃO foi sendo alterada ao longo do tempo com a adesão de novos membros que vieram enriquecer e fortalecer a construção coletiva da Agenda 21 Local, sendo hoje composta por 13 pessoas.

Esta Comissão desenvolveu uma série de estudos, e definiu que o método para implementação da Agenda 21 Local deveria ser o Planejamento Estratégico Participativo PEP.

O Planejamento Estratégico e Participativo além de ser preconizado pela Agenda 21 Brasileira é utilizado como forma de ferramenta sistematizadora a qual permite envolver os vetores sociais interessados e comprometidos com o processo da Agenda 21 Local de tal forma que proporciona uma melhor visão dos objetivos almejados, permitindo encontrar-se caminhos mais adequados e seguros para atingi-los.

No mundo contemporâneo, o futuro das cidades já não é mais um problema exclusivo de suas administrações, pois afeta e interessa à população e aos agentes sociais e econômicos que nela atuam.

O Planejamento Estratégico desperta visão de longo prazo e, sendo também Participativo, abrange todos os aspectos da vida urbana de forma integrada.

Os Projetos sociais implementados de maneira compartilhada permitem um tal fortalecimento de interesses comuns que seus resultados acabam por ultrapassar o limite temporal de uma administração, pois se torna propriedade da comunidade, sendo assimilado e incorporado à cultura de seus cidadãos.

O potencial de desenvolvimento de uma cidade já não pode ficar à mercê apenas das forças de mercado. As cidades precisam de uma visão estratégica para guiá-las e de um mecanismo participativo e democrático capaz de motivar e atrair os diversos atores presentes na comunidade local de forma a convergir à soma de esforços da sociedade civil com a parceria do Poder Público. É um processo irreversível, que possui início mas o seu final perpetua-se ao longo dos tempos e aprimora-se continuadamente pelas gerações futuras, garantindo sua sustentabilidade. Primeiramente a Comissão foi capacitada para trabalhar essa metodologia, e foi assimilando as técnicas de trabalho em grupo e gestão participativa, consolidando um espírito de equipe e potencializando as qualidades pessoais de cada um, para que de forma integrada e harmoniosa, viessem a ser os Agentes Facilitadores e Multiplicadores do processo de construção coletiva da Agenda 21 Local.

Realizou-se um primeiro encontro com a comunidade no dia 30/-05/2005 às 19 horas no auditório da Secretaria da Educação, onde foram apresentados os conceitos da Agenda 21, e a proposta de construirmos juntos a Agenda 21 local através do método participativo, com câmaras temáticas.

Após esse primeiro encontro as reuniões semanais desta Comissão foram dedicadas para o preparo de material e na efetivação do segundo encontro denominado Encontro de Construção Coletiva, realizado nas instalações do CIEP do São Vito nos dias 26 e 27/08 (Sexta-feira 19h às 22hs e sábado das 8hs às 17hs).

Foram convidadas várias pessoas com destaque e conhecimento em áreas específicas. Compareceram cerca de oitenta (80) pessoas convidadas para os temas propostos, que discutiram a montagem de cenários para um futuro almejado, indicando os pontos fortes, fracos, ameaças e oportunidades dentro de cada tema, para o município.

O fruto deste trabalho de construção coletiva permitiu a compilação de cenários e a identificação dos objetivos almejados para o município de Americana de tal forma que fornecerão subsídios para os diagnósticos, conforme suas dimensões sociais econômicas, culturais, urbanísticas, políticas e ambientais.

O quadro geral desenhado possibilitou também a elaboração de uma Visão Global do município, estabelecendo-se as bases para a definição da principal Missão e Valores da Agenda 21 Local.

O grupo coordenador dos trabalhos sistematizou as informações e irá repassar para todos que participaram do encontro e a seguir para a população; serão desenvolvidos diagnósticos com especialistas em cada tema e retomada a apresentação à população; escolhida a melhor produção vamos escrever a AG 21 local.

O grupo apresenta neste material os resultados dessa fase de trabalho de construção coletiva para implantação da Agenda 21 ,cabendo ressaltar ao leitor que no item "cenário para daqui a quinze anos" trata-se do exercício de construção de manchetes de jornal abrangendo situações positivas, intermediárias e negativas com relação aos temas dentro de Americana; mantivemos a fidelidade dos documentos elaborados pelos participantes para demonstrar a riqueza destes trabalhos.


ENCONTRO DE CONSTRUÇÃO COLETIVO - CIEP SÃO VITO

DE 26 E 27/08/2005

Participantes dos Encontros de Construção em 30/05/2005 e 26 e 27/08/2005Adriana C.G. Rosolen Aldemir Toso Ana Paula Fontes Anderson Dias de Lima Andiara Lima Angelo Sergio Marton Antonio Carlos Fonseca Antonio Chapeletti Antonio Mancini Antonio O. Abdel Latif Antonio Roberto da Silva Aparecido Zaghetti Bruno H F da Silva Carlos Fonseca Carmelita Caires F. A Lima Cecília Regina Bryan Frizzarim Cícero Aparecido Moura de Jesus Cláudio Rodrigues Amarantes Cosmo Antonio Sabino Daniela Luchiari Diana C Costa Caetano Dilervan Donizete Tablas Dino Boldrini Neto Divina Bertalia Douglas Guzzo Edison Silvio Evangelista Edison S Pereira Barreto Eduardo Coienca Elaine Fritzons Bonin Elisabete Aparecida Favaretto Bonin Emerson Assis Emilia G. Comini Eraldo dos Santos Ezequiel Pinheiro Fábio Luchiari Fátima L. Biancarelli Pittoni Franco Principi Fernando José Giuliani Francisco Sérgio M Barros Galvão Roland Geraldo Antonio Baptista Gilberto Faé Júnior Gleice Regina da Silva Guiomar Magri Helio Riper Herb Antonio Carlini Iraides Dias de Barros Irmã Alcebina Carvalho Assis Janete Inácio da Silva João José de Abreu Demarchi Joaquim Aparecido de Oliveira Joaquim Pedro Mello da Silva Jorge Rocco José Djalma Arraes Coelho José Francisco Daniel José Nilton de Oliveira José Roberto Basso Jose Walber F. Monteiro Júlio Biagio Laura Striks Leonora da Silva Périco Lucidalva Marques de Almeida Luis Picinini Luiz Fernando Feltrin Magno L Moraes Marcia Alves Márcia Marly Frischembruder Marco Antonio Alves Jorge Maria Amélia Moscom Maria Aparecida Martins Feliciano Maria Inêz Lasperg Maria Laura Micrelidis Mariana Boer Marilza Gomes Mário Rodrigues Matilde Zoppi Michael Zeitlin Moacir Leme Nelson Benoti Neusa Aparecida B.Franciscangelis Odair Faion Odisséia Bragagnolli Orestes Camargo Neves Osmar Gonçalo Perico Paulo Luiz Centurione Filho Paulo R. Oliveira Paulo Reginaldo Martins Paulo Rochedo da Costa Paulo Silva Pedro Striks Pedro Victor de Oliveira Franco Perci Moreira Riciote Covessi Júnior Roberto Zanaga Zeitlin Rogério Pereira Calixto Roque José Birka Rosa Maria Frizzarim Monetti Bueno Rosangela Aparecida Pereira Riper Roseli dos Santos Roseli Pinesi Macetti Rubens Zaoral Rumoaldo José Kokol Sandra Scaramal Sérgio Hornink Silvia Regina Barros Sócrates Lacava Tânia Maria Peresin Terezinha Rondelli Valéria Siviero Elias Pedretti Vanessa Wanderley Victor Chinaglia Júnior Walter Veneciano Wilmar Bernardino da Silva Júnior


FASES DE IMPLEMENTAÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO e PARTICIPATIVO


PRIMEIRA FASE - SENSIBILIZAÇÃO

Mobilização da Sociedade Capacitação dos Agentes Facilitadores e Animadores do processo Negociação de conflitos Pacto de Convivência Análise de Envolvimento das parcerias.


SEGUNDA FASE - ORGANIZAÇÃO

Definição da Estrutura Organização do processo de Planejamento Definição dos temas de estudos Definição dos cenários Mobilização de especialistas para elaboração dos diagnósticos Aporte inicial de recursos.


TERCEIRA FASE - DIAGNÓSTICOS

Levantamento dos pontos fortes e fracos, ameaças e oportunidades Definição da visão e objetivos de cada estudo Elaboração do diagnóstico da situação atual Ampliação dos canais de comunicação com a população Instalação do Conselho/ Fórum da Cidade Realização do 1º Seminário Temático Apresentação do diagnóstico para o Fórum da Cidade Instalação da sede e institucionalização da ONG Agenda 21.


QUARTA FASE - ESTRATÉGIAS e PROJETOS

Estudos de viabilização de Projetos para a Cidade Realização do 2º Seminário Temático, para a discussão de Projetos Apresentação do Plano Estratégico consolidado ao Fórum da Cidade, para validação Lançamento dos Projetos e entrega solene à cidade.


QUINTA FASE - IMPLEMENTAÇÃO e MONITORAMENTO

Formação de Grupos de Trabalho para viabilização e implementação dos Projetos Definição das Listas de Atividades, Metas e seus Indicadores Acompanhamento e Monitoramento dos Projetos Avaliação de resultados e correção de desvios.


SEXTA FASE - ESTRATÉGIAS DE CONTINUIDADE

Plano de ações continuadas Definição de estratégias de continuidade Ações para consolidação de resultados alcançados


CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Agenda 21 Local pertence a Sociedade Civil, cujos cidadãos são os verdadeiros protagonistas enquanto sujeitos das ações.

O grande diferencial da Agenda 21 é a sua construção de forma participativa e horizontalizada, realizada junto com a população e não para a população.

Na Região Metropolitana de Campinas, em seus 19 municípios, a Agenda 21 vem adotando a mesma metodologia equacionando os problemas locais levando sempre em consideração que são parte de um grande contexto regional onde não podem ser esquecidas as demandas Sócio-Econômica e ambientais das cidades vizinhas, respeitando suas peculiaridades.

Os trabalhos para implantação da Agenda 21 local conforme já afirmamos deverão seguir as etapas do Planejamento Estratégico Participativo, esclarecemos que com esse documento encerramos a Primeira Fase e parte da Segunda, pois deveremos daqui para frente definir os especialistas que elaborarão os diagnósticos dos cenários apresentados à comunidade e também definiremos o aporte inicial de recursos, preparando o processo para a sua Terceira Fase. Este é o desafio , nosso e da sociedade americanense que almeja uma cidade com qualidade de vida, sustentabilidade e seu pleno exercício de cidadania.

“Americana tecendo o futuro sustentável”

Integrantes da Comissão Provisória eleita no 1º Fórum da Entidades realizado em 21/03/2003Antonio Bassan Forti Cláudio Dall Prá Eduardo Coienca Geraldo Antonio Baptista Iraides Dias de Barros Paulo Rochedo da Costa Sandra ScaramalComissão Coordenadora da Agenda 21 de AmericanaAntonio Carlos Fonseca Edison Silvio Evangelista Elaine Fritzons Bonin Franco Príncipe Geraldo Baptista Gilberto Faé Júnior Iraides Dias de Barros Maria Aparecida Martins Feliciano Marilza Gomes Odisséia Bragagnolli Paulo Rochedo da Costa Roseli dos Santos Rubens Zaoral Sandra Scaramal Sérgio Hornink Pessoas, Instituições e Empresas que apoiaram a 1ª e 2ª fase na construção da Agenda 21 LocalAntonio Geraldo Giubina Câmara Municipal de Americana Carlos Alberto Ferrari Carlos Eduardo Malvassora Celso Zoppi CETEMA Cláudio Dall Prá Daniel Fabri Departamento de Água e Esgoto DAE Diego Denadai Dirceu Cantelli Júnior Eduardo Bettini Florença Palace Hotel Guarda Municipal de Americana GAMA GRUDE Grupo de Defesa Ecológica Jonas Santarosa José Arnaldo Duarte Laura Striks Leo Baptista Lions Clube Centro Maria de Lurdes Salvador Ginetti Maria Izabel C. de Arauto Mariana de Souza Maurício Gustavo Sachiavoni Meire Bettini OAB Optilar – óptica Papelaria e Livraria Apolo Pastoral Fé e Política Pedro Striks Prefeitura Municipal de Americana Petruz Salvador Ripasa S/A Roland Galvão Rose Herrera Rotary Clube Integração Rotisserie Boquinha TV Comunitária de Americana Varejão Tatu Vídeo Geral Produções Artísticas Vivo Sabor – Alimentação